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”BOM DIA, BOM PRINCIPIO DE ANO NOVO!” tradição perde força em Rio Bananal por conta da pandemia da COVID-19

Todo início de ano é possível acompanhar da janela de casa, centenas de crianças em muitas cidades do Brasil principalmente nas pacatas comunidades interioranas a manifestação legítima, ainda que em algumas localidades com menos força, de um grande costume e tradição da cultura brasileira.

Estamos falando das crianças que ao amanhecer do primeiro dia de cada ano te acordam gritando em coro ”BOM DIA, BOM PRINCIPIO DE ANO NOVO!”, e em troca, elas recebem algumas moedas, doces e guloseimas das mais diversas.E em Rio Bananal, norte do estado do Espírito Santo não é diferente. 

As crianças acordam por volta das 04h da madrugadas para desejar um feliz ano novo aos  moradores, e só retornam para suas residências quando a sacola estiver com bastante doces.

TRADIÇÃO

A tradição que se arrasta a anos, onde na manhã do primeiro dia de ANO NOVO as crianças logo bem cedinho andam pelas ruas da cidade batendo de porta em porta.

Ao serem atendidos, elas dizem : BOM DIA, BOM PRINCIPIO DE ANO NOVO!”

A maioria dos moradores, como já sabem do costume, esperam pelas crianças e já tem preparados desde a véspera seus “pacotinhos” de doces para oferecer a elas.

Elas agradecem e saem felizes com suas sacolinhas já bem “recheadas”, desejando ao dono da casa um “BOM PRINCÍPIO DE ANO NOVO”.

Uma festa era oferecida para as crianças anualmente por seu Elias, bastante conhecido na cidade pelo seu estabelecimento, ''Bar do Elias''. Onde todos os anos, ele e sua família organizavam no dia de ano novo, uma festa em frente ao seu bar com muitas brincadeiras, distribuição de doces, e sorteios de brindes para a criançada, com isso fazendo com que a tradição não se acabasse no município.

PANDEMIA

Nos últimos dois anos de Pandemia da Covid-19, foi possível observar que a tradição perdeu força no município de Rio Bananal, e em outros municípios vizinhos. Isso porque os pais das crianças, por medo do contágio entre os moradores e as crianças, e também a questão da aglomeração, já que de costume as crianças geralmente saem em grande quantidade para pedir doces, preferem deixar as crianças em casa e não correr o risco da contaminação.