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O ex-secretário de saúde de Marilândia Roberto Partelli se defende de acusações feitas pela atual administração

O ex-secretário de saúde de Marilândia Roberto Partelli, depois de sofrer diversas acusações sobre o mau uso do dinheiro público destinado ao combate a pandemia no município, o mesmo resolveu se defender e esclarecer os fatos citados por parte da atual gestão á frente da prefeitura.

Em conversa com o Jornal O Popular ES, o ex-secretário esclareceu algumas acusações proferidas contra ele, e ressaltou que o município de Marilândia foi reconhecido a nível nacional como melhor prática no combate ao COVID-19.

Algumas perguntas foram direcionadas ao ex-secretário, baseadas nas acusações feitas por um representante do poder executivo municipal na noite de segunda-feira (05).



SEGUE A ENTREVISTA

- Sobre a compra de testes com valor superior, superfaturados como disse a atual gestão, o que o senhor tem a falar em relação aos mesmos testes comprados pelas farmácias do município?

''Essa informação não pode proceder, pois Marilândia na verdade sempre saiu na frente. Marilândia foi um dos primeiros municípios do Brasil há comprar testes. Na época era caro mesmo, isso é indescritível, mas se olhar o preço de hoje ele é bem mais barato. Mas te garanto que quando compramos os testes para o município de Marilândia, na farmácia da esquina como disseram nem existiam os testes, pois compramos até mesmo primeiro que os planos particulares de saúde, e com isso conseguimos sim salvar várias vidas."

- E sobre a compra desnecessária de saco plástico para por defunto, o que o senhor tem a falar?

''Realmente bem no começo da pandemia tivemos que comprar 10 sacos para colocar defuntos por R$ 300,00. Vale ressaltar que, esses sacos foram comprados por exigência do ministério da Saúde. Pois na época, o ministério da Saúde exigia que se morresse alguém no município era de obrigação por parte da Secretaria de Saúde disponibilizar o saco plástico, ir até a residência e colocar a pessoa dentro do mesmo. Então tivemos que comprar por exigência do ministério da Saúde, mas que bom que não precisou ser usado, isso mostre que não morreu ninguém na época, mas se morresse teríamos como atender.''

- Sobre o pagamento de R$1.200,00 para fazer transmissão ao vivo com informações do COVID-19 no município de Marilândia?

''Em relação ao pagamento de R$ 1.200,00 para fazer transmissão ao vivo com informações da pandemia no município, é um valor irrisório, para transmitir as informações para a população, durante quase um ano, de segunda a segunda. Na realidade eu precisava de alguém para estar comigo na hora da transmissão. Eu não cobrava para estar lá nos dias de folga, como não tinha funcionário da prefeitura que pudesse me ajudar fui obrigado a contratar uma pessoa. Inclusive esse ao vivo foi premiado como uma boa prática do SUS no Espírito Santo, onde Marilândia foi eleita, através de mim como secretário da pasta, como a melhor prática no combate do coronavirus. Eu representei o Espírito Santo em nível de Brasil para disputar como as melhores práticas de combate ao covid-19, que foi uma ideia nossa, que fazendo esse ao vivo diariamente foi uma forma de conversar com a população. Então essa ideia foi conhecida a nível nacional e custou R$ 1.200,00.'' Finalizou o ex-secretário de Saúde de Marilândia Roberto Partelli.




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