Os motoristas de carros de passeio, vans e micro ônibus que atuam na rede pública de saúde de Rio Bananal falam em paralisar as atividades por causa da falta de pagamento de horas extras e direitos trabalhistas, que foram cortado pela administração. A possível paralização é coordenada pelos próprios Condutores dos veículos lotados na Secretaria Municipal de Saúde do município.
Segundo informações a ordem veio da Prefeitura de Rio Bananal para que a Secretaria de Saúde cortassem as horas extras dos motoristas. Todos eles tem que trabalhar 40 horas semanais, porém essas horas não batem com o ponto dos profissionais. Tendo em vista que, a maioria dos motoristas começam a trabalhar por volta das 5h da madrugada e sem hora para retornar para Rio Bananal e deixar o veículo público no seu local de direito. Os motoristas levam pacientes para Linhares, Colatina, Baixo Guandú, Capital Vitória e entre outros lugares. Sendo assim ultrapassando as 40 horas semanais para qual foram contratados.
Os motoristas estão indignados com a situação, e ameaçam paralisar as atividades nas quintas feiras, ficando sem trabalhar sexta e sábado para cumprir a carga horária, já que não serão mais remunerados para ficarem depois desse horário cumprido. O salário dos motoristas da área da Saúde de Rio Bananal geram em torno de R$ 1.577,20 a R$ 1.608,77 segundo o portal da transparência. Quem perdera com a greve serão a população de Rio Bananal que aguardam meses e anos por exames e consultas e não terá motoristas para deslocar até o destino.
Segundo informações a Secretaria de Saúde tentou diálogo com a administração para rever o caso dos motoristas, mas não teve conversa, onde nem o próprio prefeito Edimilson Elisiário compareceu na reunião. Ao todo são cerca de 13 condutores que atuam no transporte de pacientes para hospitais e clínicas de vários municípios.
Segundo informação o corte nas horas extras dos motoristas é para balancear as contas públicas do município.
Os motoristas querem uma reunião em breve com o Prefeito Edimilson Elisiário e querem seus direitos garantidos.
O Sindicato dos servidores até o momento não se posicionou sobre o assunto.